- MEIOS
DE DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS INSTALADOS NOS ÚLTIMOS ANOS
Em diversas obras
públicas, de drenagem de ruas, há uma inovação curiosa.
Era prática
proceder à operacionalização desse escoamento através de sarjetas localizadas
junto aos espelhos dos passeios. E, na actualidade, tem se usado outras
soluções. Mas, se as grelhas das sarjetas entopem , especialmente com o cair da
folha, ou com a ocorrência das primeiras chuvas, os sistemas alternativos que
se vêm implantando, segundo nossa opinião, entupirão mais facilmente.
Entendemos que as
acções de limpeza, deverão ser praticadas com mais frequência. e mais
eficiência para salvaguarda de eventuais prejuízos daí decorrentes.
Por isso,
queremos saber se esses trabalhos estão a ser realizados e com que frequência
(?).
-
ACESSOS A TERRENOS PARTICULARES, DEPOIS DA CONSTRUÇÃO DO RAMAL DE ACESSO À
IC1/A28 QUE VAI (A SUL) DAS PEDREIRAS ATÉ PÓVOA-PARTE ALTA DE VILARINHO
Temos
vindo a alertar, desde o início da abertura da IC1 e respectivo ramal de ligação
a Vila Praia de Âncora, que foram abertos diversos caminhos paralelos, para
acesso a propriedades, mas que não satisfazem todas as situações.
Recentemente,
estivemos a analisar o acesso que liga o Lugar da Póvoa(pelas pedreiras) e o
Lugar de Vilarinho (a Norte do ramal e exterior à vedação de protecção) e os
terrenos das pedreiras, e os comentários que passamos a especificar: são
diversos:
-
a vegetação está a invadir o caminho de terra batida;
-
o início desse caminho é confuso, pois tem que se passar por uma área
referenciada
como estacionamento da empresa aí instalada;
-
esse caminho, logo no início do seu percurso, mais se assemelha a um
terreno
particular pois, dum lado e doutro, existem materiais das pedreiras;
-
além da vegetação, a água abriu sulcos no piso, o que se pode entender como
canal de escoamento das águas, mas de dimensões insuficientes face ao
bloqueado.
Intuímos
que não vai ser a EP(antiga JAE) ou a EUROSCUT a regularizar estas situações.
Exige-se
que o início deste caminho fique bem definido, pois do modo como está na actualidade,
qualquer transeunte que por ele queira passar, e não conheça bem o local, fica
com a sensação de que está a invadir um terreno particular.
-
DRENAGEM DA RECUPERADA EN – 13 ATÉ AO OCEANO (A POENTE DA ROTUNDA DA CRUZ
VELHA)
Quem
passava por esta via na fase de intervenção , especialmente quando se
instalaram as valetas e seus colectores, sentia que esse escoamento não estaria
a ser processado nas melhores condições, pois era conduzido para onde
entendiam.
Uma
dessas drenagens é feita através dum colector, sob a EN, que escoa as águas
provenientes do monte e de uma parte da valeta.
Até
aqui tudo bem. Os problemas começam depois. Escoavam-se as águas por junto dum
muro do quintal da casa mais próxima dos limites de Vila Praia de Âncora, e por
um terreno na actualidade de monte, e daí por uma leira até atingir a valeta da
ex. EN., que vai da Cruz Velha a Moledo.
Nesse
ponto, quando as chuvas são mais intensas, o colector de escoamento desta via
recentemente intervencionada , porque é insuficiente, ou sob a ex. EN ou sob o
talude da linha do caminho-de-ferro que vai sair no oceano, o resultado está à
vista: forma-se um grande lençol de água.
No
período de Inverno era recorrente verificar-se a água a sair dessa leira,
podendo como já se disse ocupar as faixas de rodagem, e essa não era
proveniente de nenhuma nascente como alguém poderia pensar.
Entendemos
que a autarquia terá que mandar analisar a situação e exigir que as entidades
responsáveis actuem com a celeridade aconselhada e pratiquem atitudes mais
realistas e responsáveis.
- PRAIA
ENTRE VILA PRAIA DE ÂNCORA E O FORTE DO CÃO
É
uma praia muito frequentada nos principais meses de Verão, e é também percurso
de manutenção para muitos naturais e visitantes.
Assemelha-se
a uma praia de ninguém mas é bonita. Felizmente não ocorreu nenhum acidente,
mas devia merecer das entidades que aí superintendem uma maior sensibilidade e
responsabilidade, relativamente a utilizadores mais incautos. Aqui fica
registado o nosso firme protesto, até porque .a solução não envolveria grande
despesa; resumir-se-ia ao fabrico e aplicação de uma série de placas a alertar
que se trata de uma praia não vigiada.
- RUA
DE SODES – PARALELA À EN-13 E À RUA 25 DE ABRIL
Na
última reunião ordinária deste órgão alertámos para o facto de existir nesta
rua uma marcação para construção dum edifício que não seguia o paralelismo à
EN-13 ou a continuação da abertura da via que por princípio deverá seguir esse
alinhamento e paralelismo.
Nessa
área, mas mais nas proximidades da rotunda da Cruz Velha, existe um caso que
consideramos um mau exemplo no respeitante a alinhamentos, paralelismos e
afastamentos. Não pretendemos que esta implantação possa ser uma referência
para aquela de que estamos a falar.
Recentemente
é visível que há movimentos de arranque dessa obra com a abertura duma zona de
cave ou semi-cave.
Perante
tal facto, questionamos a Junta de Freguesia:
-
essa implantação vai ficar paralela à EN-13?
-
vai manter o afastamento que vem de outras implantações?
-
existe algum traçado de continuidade da rua e seu dimensionamento?
-
o terreno em questão, que se localiza num gaveto, vai ter uma implantação que
se coadune com esse posicionamento?
- NÓ
RODOVIÁRIO DA CRUZ VELHA
Nas
proximidades da rotunda da Cruz Velha existe um edifício cuja implantação
consideramos aberrante no que respeita a alinhamentos. É um péssimo exemplo
quanto a alinhamento, paralelismo e afastamentos.
Quanto
ao aterro, já referi que se desenrola desde alguns meses. Na actualidade, está
quase a invadir o leito do sistema de drenagem das águas provenientes do ramal
de acesso à IC1, das pedreiras, EN-13, etc.
Pelo
ritmo que leva, o aterro pode estar já a invadir o canal de drenagem dessas
águas. A solução possível será encanar mais este sistema de drenagem.
Referi
a possibilidade desses terrenos terem sido desapropriados quando da construção
da rotunda.
- ACTA DA SESSÃO ANTERIOR
O
texto desta acta melhorou. No futuro e com a prática adquirida pode se ir
aperfeiçoando.
Há
temas que o simples facto dos textos ficarem anexados à acta não é suficiente,
devem ser transcritos para a acta ou, se registam pouco mais que os tópicos,
acompanharem a acta quando são
distribuídas. Temos neste caso o exemplo da toponímia que se definiu.
É
este o reparo mais significativo que saliento.
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