terça-feira, 28 de setembro de 2010

SESSÃO DE 27 DE SETEMBRO DE 2010, A. FREGUESIA DE VILA PRAIA DE ÂNCORA

- MEIOS DE DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS INSTALADOS NOS ÚLTIMOS ANOS
Em diversas obras públicas, de drenagem de ruas, há uma inovação curiosa.
Era prática proceder à operacionalização desse escoamento através de sarjetas localizadas junto aos espelhos dos passeios. E, na actualidade, tem se usado outras soluções. Mas, se as grelhas das sarjetas entopem , especialmente com o cair da folha, ou com a ocorrência das primeiras chuvas, os sistemas alternativos que se vêm implantando, segundo nossa opinião, entupirão mais facilmente.
Entendemos que as acções de limpeza, deverão ser praticadas com mais frequência. e mais eficiência para salvaguarda de eventuais prejuízos daí decorrentes.
Por isso, queremos saber se esses trabalhos estão a ser realizados e com que frequência (?).
- ACESSOS A TERRENOS PARTICULARES, DEPOIS DA CONSTRUÇÃO DO RAMAL DE ACESSO À IC1/A28 QUE VAI (A SUL) DAS PEDREIRAS ATÉ PÓVOA-PARTE ALTA DE VILARINHO
Temos vindo a alertar, desde o início da abertura da IC1 e respectivo ramal de ligação a Vila Praia de Âncora, que foram abertos diversos caminhos paralelos, para acesso a propriedades, mas que não satisfazem todas as situações.
Recentemente, estivemos a analisar o acesso que liga o Lugar da Póvoa(pelas pedreiras) e o Lugar de Vilarinho (a Norte do ramal e exterior à vedação de protecção) e os terrenos das pedreiras, e os comentários que passamos a especificar: são diversos:
- a vegetação está a invadir o caminho de terra batida;
- o início desse caminho é confuso, pois tem que se passar por uma área
referenciada como estacionamento da empresa aí instalada;
- esse caminho, logo no início do seu percurso, mais se assemelha a um
terreno particular pois, dum lado e doutro, existem materiais das pedreiras;
- além da vegetação, a água abriu sulcos no piso, o que se pode entender como canal de escoamento das águas, mas de dimensões insuficientes face ao bloqueado.
Intuímos que não vai ser a EP(antiga JAE) ou a EUROSCUT a regularizar estas situações.
Exige-se que o início deste caminho fique bem definido, pois do modo como está na actualidade, qualquer transeunte que por ele queira passar, e não conheça bem o local, fica com a sensação de que está a invadir um terreno particular.
- DRENAGEM DA RECUPERADA EN – 13 ATÉ AO OCEANO (A POENTE DA ROTUNDA DA CRUZ VELHA)
Quem passava por esta via na fase de intervenção , especialmente quando se instalaram as valetas e seus colectores, sentia que esse escoamento não estaria a ser processado nas melhores condições, pois era conduzido para onde entendiam.
Uma dessas drenagens é feita através dum colector, sob a EN, que escoa as águas provenientes do monte e de uma parte da valeta.
Até aqui tudo bem. Os problemas começam depois. Escoavam-se as águas por junto dum muro do quintal da casa mais próxima dos limites de Vila Praia de Âncora, e por um terreno na actualidade de monte, e daí por uma leira até atingir a valeta da ex. EN., que vai da Cruz Velha a Moledo.
Nesse ponto, quando as chuvas são mais intensas, o colector de escoamento desta via recentemente intervencionada , porque é insuficiente, ou sob a ex. EN ou sob o talude da linha do caminho-de-ferro que vai sair no oceano, o resultado está à vista: forma-se um grande lençol de água.
No período de Inverno era recorrente verificar-se a água a sair dessa leira, podendo como já se disse ocupar as faixas de rodagem, e essa não era proveniente de nenhuma nascente como alguém poderia pensar.
Entendemos que a autarquia terá que mandar analisar a situação e exigir que as entidades responsáveis actuem com a celeridade aconselhada e pratiquem atitudes mais realistas e responsáveis.
- PRAIA ENTRE VILA PRAIA DE ÂNCORA E O FORTE DO CÃO
É uma praia muito frequentada nos principais meses de Verão, e é também percurso de manutenção para muitos naturais e visitantes.
Assemelha-se a uma praia de ninguém mas é bonita. Felizmente não ocorreu nenhum acidente, mas devia merecer das entidades que aí superintendem uma maior sensibilidade e responsabilidade, relativamente a utilizadores mais incautos. Aqui fica registado o nosso firme protesto, até porque .a solução não envolveria grande despesa; resumir-se-ia ao fabrico e aplicação de uma série de placas a alertar que se trata de uma praia não vigiada.

- RUA DE SODES – PARALELA À EN-13 E À RUA 25 DE ABRIL
Na última reunião ordinária deste órgão alertámos para o facto de existir nesta rua uma marcação para construção dum edifício que não seguia o paralelismo à EN-13 ou a continuação da abertura da via que por princípio deverá seguir esse alinhamento e paralelismo.
Nessa área, mas mais nas proximidades da rotunda da Cruz Velha, existe um caso que consideramos um mau exemplo no respeitante a alinhamentos, paralelismos e afastamentos. Não pretendemos que esta implantação possa ser uma referência para aquela de que estamos a falar.
Recentemente é visível que há movimentos de arranque dessa obra com a abertura duma zona de cave ou semi-cave.
Perante tal facto, questionamos a Junta de Freguesia:
- essa implantação vai ficar paralela à EN-13?
- vai manter o afastamento que vem de outras implantações?
- existe algum traçado de continuidade da rua e seu dimensionamento?
- o terreno em questão, que se localiza num gaveto, vai ter uma implantação que se coadune com esse posicionamento?

- NÓ RODOVIÁRIO DA CRUZ VELHA
Nas proximidades da rotunda da Cruz Velha existe um edifício cuja implantação consideramos aberrante no que respeita a alinhamentos. É um péssimo exemplo quanto a alinhamento, paralelismo e afastamentos.
Quanto ao aterro, já referi que se desenrola desde alguns meses. Na actualidade, está quase a invadir o leito do sistema de drenagem das águas provenientes do ramal de acesso à IC1, das pedreiras, EN-13, etc.
Pelo ritmo que leva, o aterro pode estar já a invadir o canal de drenagem dessas águas. A solução possível será encanar mais este sistema de drenagem.
Referi a possibilidade desses terrenos terem sido desapropriados quando da construção da rotunda.

- ACTA DA SESSÃO ANTERIOR
O texto desta acta melhorou. No futuro e com a prática adquirida pode se ir aperfeiçoando.
Há temas que o simples facto dos textos ficarem anexados à acta não é suficiente, devem ser transcritos para a acta ou, se registam pouco mais que os tópicos, acompanharem a acta  quando são distribuídas. Temos neste caso o exemplo da toponímia que se definiu.

É este o reparo mais significativo que saliento.