quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O Logro

A última reunião da Assembleia Municipal de Caminha marcou a continuidade das desconfianças pessoais que me soaram desde o ato de tomada de posse dos poderes municipais do concelho de Caminha. A fragilidade da verdade anunciada em campanha eleitoral detonou a representatividade da Assembleia Municipal de Caminha, mostrando que nenhuma mudança se pode esperar quando, por legítima decisão popular, se perpetuam as lideranças do PS e do PSD. Se não vejamos a discrepância entre o prometido ao povo de Caminha e as práticas. Durante toda a campanha eleitoral o PS ventilou que a mudança necessária traria diálogo e representação, criticando a atuação de 12 anos do PSD. Em discursos e mensagens ficou claro que jamais se voltaria à centralizadora ação das decisões das maiorias.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Comunicado - Assembleia Municipal de 22 de novembro

A Comissão Concelhia de Caminha da CDU, face à eleição dos representantes da Assembleia Municipal de Caminha, realizada em reunião de Assembleia Municipal em 22 de novembro, faz nota pública que:
  1. A CDU está legitimamente representada na Assembleia Municipal de Caminha com dois elementos;
  2. As alíneas h), i), j) k) e l) do período da ordem do dia da reunião extraordinária realizada a 22 de novembro decorrem do normal enquadramento legal específico, sendo legítimo e necessário o ato formal realizado;
  3. A CDU tomou conhecimento no final do dia 21 de novembro que o PS havia acordado com o PSD cinco propostas conjuntas a submeter à aprovação da Assembleia Municipal a 22 de novembro;
  4. Nunca o PS, ou PSD, solicitaram à CDU qualquer reunião prévia à reunião da Assembleia Municipal em que pudessem ser discutidas propostas tripartidas a submeter à deliberação da Assembleia Municipal;
  5. Na informação dada a 21 de Novembro, não foi colocada a possibilidade à CDU de colaborar, apresentando as suas propostas de alteração, constituindo-se essa informação uma mero ato de conhecimento de decisão tomada;
  6. Em reunião da assembleia municipal a CDU repudiou a forma escolhida pelo PS e PSD na construção das propostas, sobretudo na exclusão da participação da CDU na sua elaboração;
  7. A CDU é por princípio favorável à construção de consensos tripartidos, em consonância com a legítima constituição da Assembleia Municipal de Caminha;
  8. A CDU nada tem a obstar sobre as condições pessoais dos nomes acordados pelo PS e PSD, julgando que dispõe de igual capacidade na qualidade de membros da assembleia;
  9. A CDU considera que a decisão do PS e PSD não contribui para o entendimento alargado das decisões da assembleia, afirmando unicamente o centralismo das maiorias;
A CDU sempre esteve e estará disponível para o contributo democrático, combatendo, e assim dando voz ao povo, a ação de casulo partidário característico de outros partidos.

CDU - Coligação Democrática Unitária | Caminha

domingo, 27 de outubro de 2013

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Da tomada de posse aos órgãos municipais


No tropeço dos apupos ouvidos na tomada de posse ficou o registo de um novo estilo de governação, assim defendido e promovido, que pode, na verdade, esconder uma continuidade, um exercício, afinal, pouco inovador, cujo traço se faz no matiz monocromático do executivo decidido pelo voto. Hesitei em fazer eco público desta minha inquietação, certo de que, por ter sido cabeça de lista pela CDU à Câmara Municipal de Caminha, não me competia, em tão curto espaço, ajuizar em sentido contrário à mudança que se impunha, e que sempre defendi em campanha eleitoral. No entanto, esta não foi a mudança por mim desejada, mas penas parte dela, logo impõe-se desde já o acompanhamento, procurando oportunamente evitar que tiques iguais se perpetuem no concelho de Caminha.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Emigramos ou ficamos?


Não somos um país normal Europeu, e não consigo descortinar porquê! As causas podem ser múltiplas , mas desconfio que, nisto, têm uma grande importância os dirigentes medíocres que temos vindo a ter ao longo da história, salvo boas e honrosas exceções.

Nos últimos anos um pensamento mesquinho, mercantilista, parece dominar as ideias , aspirações e anseios dos portugueses. Quando parecia que estávamos a entrar na Europa,  como sendo um país moderno, avançado tecnologicamente, com a criação de diversas Universidades, centros de investigação e diminuição da iliteracia, eis que chega “a crise”. Uma crise devolvida aos portugueses como fruto do seu próprio excessivo consumo e endividamento.
 
Sabemos que não é assim! 

domingo, 6 de outubro de 2013

Eleições Autárquicas 2013

Os aparelhos de propaganda dos partidos são uma estrutura impressionante. Antes mesmo do período eleitoral, propriamente dito, “outdoors” de grandes dimensões já anunciavam os propósitos de candidatura de determinados candidatos. Fotografias bem concebidas, textos bem distribuídos, faziam prever uma vontade de projeção para além do simples ganhar a Câmara.

O candidato bem preparado leva-nos a pensar numa equipa atenta, profissional e estudiosa, preparada para lidar com grandes anseios, ditos, e subconscientes, da população. O discurso do candidato relega-nos para um percurso pensado com metas razoavelmente definidas.

Perante isto pequenas estruturas locais, de outros partidos, ou independentes, ficam desprotegidas para poderem lançar as suas ideias. Por mais boa gente que sejam, que o seu  percurso de vida ateste da sua honestidade e competência, ficarão sempre em inferioridade. Mesmo vivendo e investindo toda a sua vida profissional, familiar e das ideias, na localidade onde sempre viveram, não têm meios para fazer face aos grandes profissionais da política que fizeram percurso fora, na “escola dos profissionais da política”, para chegarem sedutoramente a pequenas localidades, rendidas pelo mediatismo e brilho do poder subentendido, e tão sabiamente transmitido. Hoje a história de manipulação de massas e de concretização de poderes é uma profissão estabelecida para alguns, estudada por outros, manipulada por muitos e investigada a nível mundial.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

CDU - Coligação Democrática Unitária

DAS ELEIÇÕES ACABADAS

No passado dia 29 de setembro realizaram-se as eleições autárquicas que ditaram, no concelho de Caminha, a mudança partidária na liderança da Câmara Municipal, sem, no entanto, alterar as cores políticas que a constituem, isto é, os munícipes de Caminha voltaram a repetir a escolha de PS e PSD para a presidência e vereações da Câmara, a mesma escolha de há 37 anos a esta parte. A CDU já felicitou o candidato que assumirá brevemente a presidência do município, insistindo que a verdadeira mudança na gestão desta autarquia só se concretizaria com a presença da CDU.

Os resultados alcançados pela CDU foram considerados, por esta coligação, francamente positivos. Foi travado o declínio eleitoral tendo a CDU aumentado o número total de votos, reconquistado a Junta de Vilar de Mouros, mantido o eleito na Assembleia Municipal e na Assembleia de Freguesia de Vila Praia de Âncora. Foi ainda notória a importância eleitoral da CDU para a Câmara Municipal, uma vez que os seus votos determinaram quer a liderança da Câmara, quer o número de vereadores de cada força partidária. Mas o mais importante para a CDU, e esta era uma das suas principais metas, prendia-se com a realização de uma campanha elevada e que garantisse o esclarecimento integral da população. Com os parcos recursos e sem máquinas partidárias e/ou outras, percorremos todas às freguesias do concelho, estivemos nos cafés e comércios, nas feiras e fábricas, nas ruas e nas casas de muitos munícipes. Procuramos na verdade informativa garantir a compreensão da necessidade da presença da CDU em todos os órgãos municipais. No entanto venceu a identidade partidária e a vontade de afastar a liderança PSD da Câmara Municipal, consumida pelo poder e a forma inflamada de o exercer. Mas pelo que vivemos, sentimos e ouvimos, a satisfação é grande porque contribuímos para o esclarecimento e temos hoje a certeza que os munícipes de Caminha, dos vales do Âncora e Coura-Minho, tomam decisões mais informadas; e se hoje consideram que a CDU não deve ter qualquer vereador entre os 7 membros da Câmara é porque entendem que os 4 eleitos do PS os 3 do PSD são os que melhor servem os interesses do concelho. No entanto tal não significa que em 2017 não seja dada a confiança necessária à CDU, e por isso, animados pelo resultado alcançado, iremos manter o nível de trabalho a que já habituamos os munícipes e redobraremos a atenção direta às populações de todas as freguesias do concelho. É importante que conheçam o trabalho que a CDU, com apenas um eleito para a Assembleia Municipal, faz, comparativamente com os vinte eleitos do PS e PSD. É importante que a população acompanhe o trabalho dos sete elementos da Câmara, todos do PS e PSD, comparativamente com o trabalho político diário da CDU. E no final, de forma esclarecida e informada, uma vez mais estaremos disponíveis para a apreciação popular expressa no seu voto.

Finalmente, e depois deste ato eleitoral em que registámos com agrado a capacidade técnica e o profissionalismo da comunicação social, queremos, publicamente, depois de o termos feito pessoalmente, felicitar o seu desempenho, num ato consciente que atesta a importância da imprensa livre na vida democrática.

A CDU olhará o novo mandato autárquico com confiança, garantindo o seu contributo para enriquecer a democracia local e para apoiar todas as decisões que se traduzam num ganho na qualidade de vida no concelho, combatendo, com determinação e rigor, todos os atos que consideremos contrários ao progresso do concelho de Caminha.

As populações poderão continuar a confiar na CDU! 


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Mensagem Final do Candidato à Câmara Municipal de Caminha


Caros Munícipes do concelho de Caminha

No próximo domingo estão todos convocados para exercer o acto de maior expressão da democracia – o voto. O voto deve sempre expressar a vontade popular na determinação das políticas que melhor servem os interesses da população. A CDU considera ter, durante a campanha, contribuído para o melhor esclarecimento das populações, alimentar o debate político e o respeito pessoal entre todos os candidatos. Hoje os munícipes de Caminha estão seguramente mais informados e conscientes da necessidade de alterar o quadro político que domina o concelho há já 37 anos. Todos compreendem, até as outras forças políticas, que a CDU é uma voz necessária, é uma presença importante e detém um espólio de trabalho capaz de contribuir para o desenvolvimento do concelho de Caminha.

A 29 de setembro irão eleger os 7 elementos que integram a Câmara Municipal de Caminha. A CDU tem como objetivo eleger 1 dos 7 elementos deste órgão autárquico. Se todos reconhecem a nossa importância neste órgão não podemos esquecer que só com o voto da população poderemos efetivamente integrá-lo. Por isso, independentemente das convicções políticas de cada um é necessário este voto de confiança na CDU. É importante gerir inteligentemente as opções de voto em cada família e em cada grupo de amigos, garantindo que haverá sempre o voto na CDU para garantir a eleição de um elemento para a Câmara Municipal de Caminha. Bastará um elemento da CDU para que a gestão camarária seja diferente. A CDU é generosa em compromissos e não teme trabalhar com as outras forças partidárias. A CDU entende mesmo que uma Câmara plural, com a presença dos 3 partidos concorrentes, será um órgão mais eficaz, mais representativo da população e mais estratégico na definição e identidade do concelho de Caminha.

Caros Munícipes dos vales do Âncora e Coura-Minho,

O compromisso da CDU é em primeiro lugar com a população, e só o voto conta para a podermos representar. Por isso, se acredita no nosso trabalho, se entende que a opção que vem sendo seguida há 37 anos não serve o concelho, vote CDU. Dê confiança à CDU e garanta a eleição de um elemento para a Câmara Municipal, o único órgão autárquico onde a CDU nunca esteve representada. Este é um ano de mudança, e a única opção realmente diferente será o voto na CDU.

No próximo domingo vote CDU para a Câmara Municipal de Caminha e Assembleia Municipal, dando força à CDU nas freguesias onde somos igualmente candidatos.


CDU - Candidatura à Assembleia de Freguesia


Vilar de Mouros União de Freguesias de Caminha e Vilarelho
Carlos Alves

Programa Eleitoral
 Carta de Apresentação
Lista de Candidatos
João Pedro Ribeiro
 
Programa Eleitoral 
Carta de Apresentação



Vila Praia de Âncora União de Freguesias de Moledo e Cristelo
Domingos Vasconcelos


Programa Eleitoral
 Carta de Apresentação

Júlio Seixo


Programa Eleitoral
Lista de Candidatos 

Candidatos à União de Freguesias de Moledo e Cristelo


Programa Eleitoral da União de Freguesias de Moledo e Cristelo



domingo, 22 de setembro de 2013

Programa Eleitoral da Freguesia de Vilar de Mouros



FINANCIAMENTO E FUNCIONAMENTO DA JUNTA DE FREGUESIA

  • Os elementos da Junta têm como principal objetivo prescindir da remuneração mensal em proveito da freguesia.
  • Voltar a prestar o serviço público de atendimento diário.
  • Fomentar a participação nas Assembleias de Freguesia e a apresentação de projetos/sugestões por parte dos cidadãos, associações e clubes, que estes pretendam ver aplicados na freguesia.
  • Progressivamente estabelecer o princípio do orçamento participativo que mobilize a população para ter uma palavra relativamente às prioridades da freguesia, em termos de obras, beneficiações e reparações diversas.
  • Reformular a tabela de taxas administrativas de forma a criar situações mais vantajosas para os vilarmourenses.
  • Criar um Portal na Internet que facilite a comunicação com os vilarmourenses, disponibilize todos os documentos e informações da Junta, divulgue o comércio local e microempresas da freguesia.

IGUALDADE, INCLUSÃO, CIDADANIA, SOLIDARIEDADE E INTERVENÇÃO SOCIAL
  • Criar uma comissão de promoção de iniciativas POR VILAR DE MOUROS composta por jovens para trabalhar em sintonia com a Junta.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Autárquicas 2013 | Porto Canal | Caminha


Entrevista na Rádio Caminha

Entrevista realizada ao candidato da CDU à Câmara Municipal de Caminha pela Rádio Caminha

Lista Candidata à Assembleia Municipal de Caminha





Lista Candidata à Assembleia Municipal de Caminha



Jorge Paulo de Sá Alves
Joaquim Celestino Simões Ribeiro
Catarina Maria Homem de Brito e Cunha 
Mário Pedro Leal Cardoso Molinos
Amílcar António Xavier da Silva   
Carla Maria Guerreiro de Oliveira
Ricardo Nuno Dias Fernandes
Domingos Manuel de Paula e Vasconcelos
Maria Cândida Amorim Ribeiro                     
Joaquim Rodrigues Sampaio               
Rui Paulo Lima do Seixo           
Maria Isabel Lima Martins
Gabriel José Barrocas de Barros
Noé Feliciano do Vale Guimarães 
Maria Nazaré Fiúza Fernandes Lopes Afonso
Hermano José Fernandes Marinhas
Júlio José Fernandes do Seixo
Margarida da Glória Pereira do Rego Magalhães
João Domingos de Castro Freitas
Carlos Alberto Gonçalves Pereira
Maria do Sameiro Costa Amorim Ribeiro
José António Ribeiro Gonçalves Morte
António Lourenço Marques
Maria de Fátima Linhares
Licínio Afonso Gomes de Macedo
Elias Armando Fernandes
Célia Maria de Almeida Rodrigues Sampaio
Dionísio José Gonçalves Pires
José António Portela Gonçalves Morte
Maria Madalena Vasconcelos de Oliveira
José Martins Fernandes
Maria Celina Almeida Afonso Sampaio

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Dados Biográficos do Candidato da CDU

    
JOAQUIM CELESTINO RIBEIRO
CANDIDATO DA CDU À CÂMARA MUNICIPAL DE CAMINHA


Natural de Vila Praia de Âncora, nascido a 14/12/1972, frequentou o ensino pré universitário nesta vila – Escola Primária do Viso, Ciclo Preparatório de Vila Praia de Âncora e Externato de Na. Sra. da Assunção – e ainda na escola Maria Auxiliadora, em Mogofores, Anadia.
Licenciado em Engenharia Biológica, ramo terminal de Controlo da Poluição, pela Universidade do Minho, com estágio curricular na Câmara Municipal de Caminha, profissionalizou-se no ensino de Física e Química no Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Possui o DEA - Diploma de Estudos Avançados em História da Ciência e da Técnica, pela Universidade de Vigo, requisito de investigação e tese no processo de doutoramento na mesma área.
É docente de Física Química com uma experiência de 15 anos no ensino, quer no sistema público, quer privado, 14 dos quais no concelho de Caminha, conferindo a experiência necessária ao conhecimento dos alunos e famílias. Ao longo dos anos, e no seu exercício profissional, procurou o envolvimento de toda a comunidade educativa, promovendo a interação entre a escola e o meio através de inúmeros projetos, nacionais e internacionais, versando a música e a intervenção cultural, a mobilidade na Europa e a cooperação entre instituições.

Carta de Apresentação da Candidatura à Câmara Municipal de Caminha

Caros munícipes,

Decidir encabeçar uma candidatura da CDU - Coligação Democrática Unitária, é uma resposta à confiança depositada e uma responsabilidade acrescida. A lista que me acompanha é extensa em valor, pessoal, profissional e coletivo, com mulheres e homens que poderiam optar por qualquer outra força concorrente, onde a popularidade do apoio se joga ao desbarato e a certeza de agitação das massas é uma garantia. Mas não, preferiram dar confiança à CDU, colocar-se do lado do povo, contrariando a retórica dos ditos partidos do arco do poder (PS e PSD, com a ajuda do CDS-PP) que apenas maltratam a confiança dada em anos anteriores. Sempre juntos nas malfeitorias ao povo, são efetivamente os únicos responsáveis pela situação do concelho e do país. Por isso se esforçam para arredar do quadro das possibilidades a CDU, para que a sua voz cesse e possam ter o domínio sem contestação das estruturas democráticas que Abril conquistou. Importa por isso refletir para que a decisão a tomar no dia 29 de setembro seja esclarecida. A 29 de setembro os eleitores serão convidados a manifestarem o seu voto para que se possam escolher os 7 elementos que integram a Câmara Municipal de Caminha. Não se trata de escolher o presidente da Câmara mas sim todos os elementos que a integram. Nunca a CDU esteve presente neste órgão porque estes 7 lugares estiveram sempre repartidos entre o PS e o PSD, ora uns, ora outros em maioria, decidindo-se por esta via o presidente da Câmara. A eleição de um membro da CDU transformaria em absoluto os vícios de poder aos quais se agarram PS e PSD. Seria uma oportunidade única para que o consenso em defesa do povo, de todos os caminhenses, do vale do Âncora e do Coura-Minho, fosse uma realidade. Mas para tal só confiando na CDU e na sua candidatura à Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Caminha, dando igualmente força à CDU nas freguesias. Só assim poderemos efetivamente entrar numa nova era de governação da Câmara de Caminha. Caso contrário, caso se continue a eleger apenas PS e PSD para este órgão executivo, nada de novo poderão esperar. Nada de positivo, pacífico e estratégico para o concelho poderá ser conseguido. Assistiremos ao de sempre, à ascensão social e à engorda de poderes, ao silenciamento de outras ideias, à aniquilação do pensamento e definição estratégica alternativa para o município. Confiar na CDU é a decisão certa para um concelho com futuro.

O 1º elemento da lista candidata à Câmara Municipal de Caminha,
Joaquim Celestino Ribeiro

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Lista Candidata à Câmara Municipal de Caminha



LISTA CANDIDATA

CONFIANÇA NA CDU

POR UM CONCELHO COM FUTURO!




Programa Eleitoral - Câmara Municipal de Caminha

CÂMARA MUNICIPAL DE CAMINHA

PROGRAMA ELEITORAL

 

POR UM CONCELHO COM FUTURO!



É urgente!

É necessário!

É este o momento!

Os eleitores têm que pôr, com o seu voto, a CDU na Câmara de Caminha.

A CDU, com gente competente, honesta, e de trabalho sério, garante publicamente:

- que a população será sempre informada e ouvida quanto aos projetos, protocolos, programas e medidas a implementar;
- que os cidadãos serão chamados a participar nas discussões, na definição das prioridades, e nas tomadas de decisão, com vista ao desenvolvimento sustentado, integrando as vertentes ambiental, turística, industrial, comercial, agrícola, piscatória, cultural e educativa/formativa;
- que nunca decidirá nada nas costas da população;
- que os munícipes serão sempre respeitados, bem como as suas opiniões, no quadro constitucional que protege os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos;
- que os munícipes nunca serão perseguidos, e nunca serão odiosamente ameaçados ou arrastados para a Barra dos Tribunais, num ato de livre arbítrio e despotismo;
- que os magros recursos financeiros vão ser rigorosamente aplicados no desenvolvimento e qualidade de vida dos munícipes, e no combate ao desemprego e à miséria que o PSD e o PS impuseram a este país, ao longo de 39 anos de (des)Governação.

domingo, 8 de setembro de 2013

Programa Eleitoral - Assembleia de Freguesia de Vila Praia de Âncora


ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA PRAIA DE ÂNCORA
PROGRAMA ELEITORAL

POR VILA PRAIA DE ÂNCORA MAIS NOSSA!


Gostaríamos de começar a mudar o mundo e que esse início se localizasse na nossa TERRA!

Este nosso pensamento é também um desafio aos nossos amigos e conterrâneos para nos darem a possibilidade de podermos realizar as propostas que temos vindo a apresentar nos órgãos autárquicos onde temos tido representação, e em meios da comunicação social, ao longo dos diferentes mandatos. E é na continuidade do trabalho, da clareza, da dedicação à nossa Terra, que a a CDU se apresenta a mais este acto eleitoral, por confiar na surpresa que os ANCORENSES poderão causar, porque, na verdade, é deles a decisão.
Estamos convencidos que para alguns dos nossos candidatos a integração das listas é um acto de coragem, uma mensagem de responsabilidade social difícil de assumir no contexto da situação do país, em geral, e do nosso concelho, em particular. Mas gostaríamos acima de tudo que os ANCORENSES votassem em função de candidatos que podem assumir as suas responsabilidades sem peias, sem dependências ou desconhecimentos, sem referências.

Carta de Apresentação da Candidatura a Vila Praia de Âncora


AOS ANCOENSES DIZEMOS:

DEEM-NOS A OPORTUNIDADE


A finalidade que nos move não é mais do que a de servirmos a nossa terra.
Conhecemos esta Vila, sabemos quais as funções das Juntas e não nos podemos limitar só a isso.
A nossa disponibilidade vai no sentido da dedicação e opção pelas melhores soluções e com futuro.
Temos vindo ao longo dos dos anos a apresentar as nossas propostas, considerando-as realistas e promotoras do desenvolvimento, num verdadeiro passo em frente para o futuro.
Sabemos que essa oportunidade só se consegue se os ANCORENSES votarem com a razão do voto, mas despindo a camisola do clube partidário.
Pensem no futuro para o futuro.

Pelos candidatos da CDU – Coligação Democrática Unitária


Domingos Vasconcelos

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Posição pública sobre as obras no DÓLMEN DA BARROSA

VILA PRAIA DE ANCORA MERECE MELHOR SORTE!

Foi com espanto que a CDU verificou que uma parte do muro em granito a Poente da Quinta da Barrosa foi demolido e reconstruído um outro alguns metros para o interior.
Em fase seguinte, junto a esse muro, começaram a compactar uma área, com algumas centenas de metros quadrados, definindo um recinto retangular, que na atualidade está com uma placa de cimento. Procedeu-se ainda à demolição duma cabana e eira, que se localizavam junto ao monumento, face à qual a CDU não levanta qualquer questão.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Protocolo relativo ao Festival de Vilar de Mouros



ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CAMINHA | 12 DE AGOSTO DE 2013
 


A CDU assumiu publicamente o que entende ser esta intenção do executivo camarário liderado pelo PSD. Basta perceber, pela perturbação criada por esta intenção, que, no mínimo, esta vontade da Câmara Municipal, e talvez da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros, ambas lideradas pelo PSD, não colhe unanimidade, e, por isso, merece ser amadurecida. Claro que a forma pouco divulgada e participada que antecedeu o anúncio público desta vontade do executivo, transparecendo que se “cozinhava” uma solução secreta, em nada ajudou, mais até porque no município haveria, por ventura, muitas associações que talvez, à luz deste protocolo, também estariam interessadas em levar a efeito o regresso do Festival de Vilar de Mouros. Aliás, ao que parece, a AMA será apenas um intermediário entre o município e outras empresas especializadas, ficando com todos os lucros do festival. Seria necessário à Câmara este intermediário? Uma vez mais, não haveriam outras associações interessadas em assumir esse papel? Qual é afinal o benefício para Vilar de Mouros e Município de Caminha pelo envolvimento da AMA, uma associação que se dedica, segundo informação disponível no seu sítio da Internet, “unicamente à Problemática das Perturbações do Espectro do Autismo”? Segundo informação divulgada, o presidente desta associação terá mesmo referido, em Assembleia de Freguesia de Vilar de Mouros, que só agora se está a iniciar a organização de eventos deste tipo. Ora será esta a melhor parceria para fazer ressurgir o Festival de Vilar de Mouros? E porquê esta e não outra? Não seria mais simples um protocolo entre as autarquias e uma empresa especializada na organização deste tipo de eventos?

Alteração ao Mapa de Pessoal



ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE CAMINHA | 12 DE AGOSTO DE 2013
 

A orientação da CDU no que toca ao Mapa de Pessoal tem, desde sempre, espelhado aquela que é a vontade de permitir que, face a uma necessidade real e à oportunidade de criar um efetivo desempenho profissional de funções públicas em favor da população, tal seja apoiado, em particular, alterando o Mapa de Pessoal do Município, dotando-o de capacidade para absorver esses profissionais. Exceção a esta regra foi a proposta apresentada na última assembleia, realizada a 28 de Junho, não por sermos contrários à criação de vagas no quadro de pessoal mas por essa proposta encerrar, politicamente e administrativamente, um mau princípio, de não só aceitar o encerramento da delegação de Turismo de Vila Praia de Âncora, como ainda criar as condições favoráveis às intenções do Turismo do Porto e Norte de Portugal. Mais, assume mesmo que aceita que esta entidade não tenha condições efetivas para manter este posto de turismo em atividade, e que o município de Caminha as tem. Considerámos mesmos na altura, que a Câmara Municipal de Caminha estava a colocar-se no papel de elemento de apoio à estratégia de mobilidade e reconversão que o Governo central nos quer impor, assumindo desta forma o município de Caminha a responsabilidade para com os trabalhadores que hoje desempenham funções no posto de Turismo de Vila Praia de Âncora.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Intervenção do candidato à Câmara Municipal de Caminha pela CDU




29|jul|2013 | Joaquim Celestino Ribeiro

Caros camaradas, amigos, apoiantes e simpatizantes do projeto da CDU,

Neste acto formal de apresentação das listas candidatas aos diferentes órgãos autárquicos, quer do município quer das freguesias do concelho de Caminha, quero lembrar todos os candidatos que no âmbito desta coligação assumiram o mesmo papel no passado. Muitos continuam hoje connosco, outros, por razões várias, seguem o seu percurso cívico de intervenção noutras lutas, noutras frentes que urge atender e para as quais sentem especial necessidade da sua participação. Outros, quis o desígnio da nossa condição humana, já não mais nos poderão acompanhar restando a saudade e a lembrança do seu contributo.
O projeto da CDU nas autarquias espelha o quadro da intervenção ampla das forças de esquerda, do PCP e do PEV, na construção de uma sociedade livre, evoluída e participada, alicerçada na democracia como princípio ideológico que faz de cada cidadão um ser autónomo, capaz de decidir por si, pensando no bem comum, alimentando a esperança de que possamos um dia ver na representação coletiva a expressão de cada um, respeitando as capacidades e necessidades individuais, garantindo o uso pleno da liberdade e da responsabilidade social.
O concelho de Caminha, tal como, grosso modo, o país, conheceu apenas duas forças partidárias maioritárias na liderança executiva do município, o PS e o PSD. O resultado está à vista de todos; os vícios de poder, a prepotência e a ostentação social no uso dos cargos para os quais foram eleitos são sensações que todos os munícipes sentem, mesmo os que apoiaram essas maiorias. É usual ouvir da população do concelho comentários que ilustram bem esta sensação. É fácil ouvir, até de responsáveis desses partidos, agora mandamos nós! ou então quando vocês mandavam! ou ainda nós somos o poder e vocês apenas oposição, mostrando bem que entre eles se discute apenas quem manda, ignorando que a decisão popular é superior à sua vontade. É por isso que tantas vezes não compreendem a obstinação da CDU e a sua preparação empenhada na representação democrática. É por isso que tantas vezes a voz da CDU é incómoda porque lembra que os munícipes de Caminha merecem melhor dos seus eleitos. É por isso também que a CDU goza de idoneidade, coerência e responsabilidade, liberta de pseudo-compromissos que apenas perturbam os actos democráticos, em particular os eleitorais. E é também por isso que a CDU reconhecidamente assume que nunca esteve contra ou a favor de medidas em particular tendo por base as maiorias no poder, mas respeitando sempre o seu projeto, aliando-se a todas as medidas que considerou justas e democraticamente decididas, contrariando sempre todas aquelas em que o benefício popular não era evidente.
A campanha que brevemente se iniciará será difícil, e só com determinação e coragem permitirá dar os frutos desejados. Há um ciclo que, por força da lei se deve encerrar, mas que o PSD já encontrou forma de o contrariar com as suas candidaturas. Há uma notória gestão de oportunidade levada a cabo pelo PS. Ambas são legítimas, ambas se submeterão ao escrutínio popular. Mas ambas farão seguramente uso das suas estruturas partidárias e da sua mobilização para iludir a vontade dos caminhenses, dos vales do Âncora e Coura-Minho. Será um fartote de diversão e de argumentação fácil, uns porque defenderão a continuidade do poder, outros porque, justamente, face ao avolumar da presença camarária nas dúvidas e desconfianças ao nível da gestão autárquica, julgam ser imperioso uma mudança, a bem do interesse público, para fazer da opacidade alguma transparência. É que no domínio da seriedade, a verdade é que não basta sê-lo, e tal como à mulher de César, é preciso parecê-lo. No entanto a CDU alerta para que este tipo de campanha, que rapidamente recairá sobre a personalização e o juízo de valores, em nada contribui para o necessário esclarecimento, e será por isso importante negar a ilusão e trazer à população do concelho o necessário esclarecimento.
Para a gestão do município serão eleitos 7 elementos, assumindo a presidência o primeiro eleito do partido mais votado. Os restantes 6 elementos serão vereadores, no executivo ou em oposição. Até à data, no concelho de Caminha, apenas existiram vereadores do PS e do PSD, ora uns, ora outros, em maioria. Daí que a gestão autárquica se tem efetivamente reduzido à vontade ora do PS, ora do PSD. Importa que os munícipes de Caminha entendam a necessidade de terminar com este ciclo; é importante que cada um se questione e pense nos ganhos democráticos de uma participação da  CDU no conjunto dos eleitos para a câmara municipal. Este cenário é sempre afastado pelo PS e pelo PSD, logo importa que cada cidadão se questione. Porque temem estes dois partidos esta possibilidade? Porque teimam, reiteradamente, em apelar ao não voto na CDU, não encontrando razões programáticas que o justifiquem? A lista da CDU, candidata à câmara municipal de Caminha, da qual me orgulho de fazer parte, integra elementos de idoneidade inquestionável, com provas dadas profissionalmente e civicamente, cujo filme de vida não se fabrica, não se produz retirando fragmentos do que cada um é, de onde nasceu e cresceu, com quem esteve ou com quem desejou estar, mas antes se regista na memória coletiva, na impressão que causa em cada um de nós, no reconhecimento do trabalho entre os seus pares e na imagem pública que se preserva. Estamos certos que bastará um eleito da CDU na câmara municipal para se fazer diferente e seguramente melhor, para se terminar com questiúnculas e domínios de poder, para se afastar o domínio político-partidário  das decisões municipais, para se respeitar a pluralidade e a diferença de opiniões. Mas para isso é necessário dar mais força à CDU, é necessário que a confiança na CDU e nos seus eleitos se expresse no voto a 29 de Setembro. Compete a cada um de nós, pelo esclarecimento, pela interpretação política, levar esta mensagem aos munícipes. Confiar na CDU é dar-lhe capacidade de participação neste importante órgão. A câmara municipal não pode continuar à mercê do PS e PSD, caso contrário pouco mudará na gestão municipal. Apenas mudarão os protagonistas, o que pode ser até positivo já que permitirá alguma clarificação e uma melhor perceção do estado do município, uma revisão dos acordos e protocolos vários que eventualmente causam estranheza, mas rapidamente novo ciclo de vício se iniciará e assistiremos ao filme do costume. Só uma distribuição diferente dos eleitos na câmara poderá travar esta repetição, esta pescadinha de rabo na boca, este vira e torna a virar, ora agora mando eu, ora agora mandas tu, ora agora mandas tu mais eu. Este hábito que sempre satisfez PS e PSD mereceu já o piscar de olho à possibilidade de acordos pré campanha eleitoral entre os candidatos desses dois partidos.
Sabemos que estamos perante uma luta desigual, qual David contra dois Golias, não pela força da razão mas pela impressão de poder, mas a última decisão será feita no espaço da urna, será na consciência e na reflexão que cada munícipe fará que poderá inverter-se a situação rotativa. PS e PSD são duas faces da mesma moeda, estão e sempre estiveram unidos nas piores decisões, e mesmo assim ainda digladiam pela paternidade dessas mesmas opções. Assim foi na água, abrindo a possibilidade de privatização e promovendo o aumento das tarifas, assim foi no acordo estabelecido com a REFER no encerramento das passagens de nível, assim foi nas obras do portinho de Vila Praia de Âncora, 1ª e 2ª fase, assim foi na A28 e respetivos acessos, assim foi na venda das participações municipais nas eólicas, e assim foi em outros tantos negócios para os quais somos convocados a assistir de bancada a acusações do passado e presente, mas que na verdade em nada melhoram a nossa condição de munícipes.

Camaradas, amigos e simpatizantes,
A vossa coragem e apoio será um teste de paciência e determinação. Entre o aceno e a desvalorização quererão por força de outras vontades, mas nunca a vossa, dissuadir-vos e dissuadir aqueles que vos apoiam. Eles terão a tela, rodarão a película, encenarão e desempenharão o papel de atores principais, mas são vocês que encherão o cinema ou não, são vocês que decidem se compram o bilhete para assistir ao espetáculo, são vocês que decidem abrir ou encerrar o teatro.
Em 37 anos, 25 anos de PS e 12 anos de PSD, mal seja que uns e outros não tenham obra a apresentar à população. Em 37 anos, 25 anos de PS e 12 anos de PSD, haverá, seguramente, resultados efetivos, que uns e outros tem a apresentar à população. Mas feitas as contas, entre o investimento, as dívidas acumuladas, os compromissos assumidos que se traduzirão em dívida no futuro, afinal que concelho construíram estes dois partidos? Podem até dizer que temos isto e aquilo, que temos um rendimento per capita superior ao de outros concelhos, mas fora o espectro municipal que oportunidades de emprego temos para oferecer aos munícipes? Que discurso temos para o crescente número de desempregados no concelho? Que reflexos económicos apresentamos do investimento feito na marca do município de caminha? Que soluções temos para dinamizar a fixação dos jovens no concelho? Temos apenas protocolos e intenções que se alicerçam em possibilidades que podem vir a correr bem? Continuamos, passados 37 anos, a confirmar que realmente as coisas não estão bem, porque não funcionaram bem, mas para o ano é que vai ser, e depois das eleições será ainda melhor!

Caros camaradas e amigos,
A CDU em tempo útil traçou um rumo para o concelho de Caminha, sustentado em quatro vectores:

I. Desenvolvimento sustentado do concelho, nas vertentes ambiental, turística, industrial, comercial, agrícola, piscatória, cultural e educativa/formativa, geradora de emprego.
II. Envolvimento dos munícipes na resolução dos problemas do concelho, dando-lhe conhecimento dos projectos e programas, apelando assim à participação real das pessoas.
III. Criação de um projecto integral de intervenção social, alicerçado no trabalho já desenvolvido nesta matéria, com vista à criação de condições de acesso ao mercado de trabalho e à erradicação da pobreza e exclusão social.
IV. Motivação dos trabalhadores da autarquia valorizando o seu papel activo na concretização dos objectivos da gestão autárquica, favorecendo a sua autonomia.

Mas na verdade assistimos a ações espartilhadas nestes domínios e perdemos mesmo capacidades em alguns setores, mas acima de tudo, porque não se promoveu o desenvolvimento sustentado, as ações não foram geradoras de emprego fora da esfera da Câmara Municipal. O conhecimento dado aos munícipes reduziu-se ao boletim de propaganda do executivo camarário, alheando os munícipes da participação ativa como seria a adoção de orçamentos participativos ou a avaliação trimestral dos orçamentos e apresentação da mesma à Assembleia Municipal. Reconhecemos algum trabalho feito na área social, sobretudo no envolvimento alargado das instituições com ação no concelho, e que a erradicação da pobreza e exclusão social é uma tarefa árdua e longa, mas muito resta ainda por fazer nas condições de acesso ao mercado de trabalho. Caminha não pode continuar indefinida, refém de uma outra festa com relevo. Consideramos que o concelho de Caminha continua o mesmo território indefinido de há anos, sendo difícil encontrar termos que o identifiquem. A CDU propôs no passado e volta a defender a criação de um documento orientador que reunirá não só a sua visão para o concelho mas também a de todos os que nele queiram participar, com maior relevo para o universo associativo, educativo e formativo, empresarial (comercial e industrial) e de acção social. É essa definição estratégica do concelho que deve servir a marca do município com a qual pretendemos fixar a população e não apenas continuar a ser ponto de visita, tantas vezes estival.

Camarada, amigos e apoiantes,
Apesar de tudo o que defendemos, da importância da eleição da CDU para a Câmara Municipal, do ganho democrático e qualitativo que tal representaria para o concelho de Caminha, sabemos que é a vossa decisão, a dos vossos familiares e amigos, dos vossos colegas de trabalho e de todos os que convosco se relacionam que poderá tornar este objetivo alcançável. Por isso a 29 de Setembro é importante confiar na CDU, porque afinal, como dizíamos em 2009, o Trabalho é medido na dedicação da CDU ao longo dos mandatos, mesmo onde não tem eleitos; a Honestidade é medida na fidelidade aos princípios, aos eleitores, aos trabalhadores e à população em geral; a Competência é medida na produtividade que os elementos da CDU têm. Estas são razões para confiar na CDU dando-lhe o voto. A 29 de Setembro vamos votar CDU!
A 29 de setembro vamos dar mais força à CDU em todos os órgãos. Na Câmara Municipal vamos garantir, pela primeira vez, a presença da CDU; na Assembleia Municipal vamos aumentar o número de eleitos dando continuidade a uma representação democrática, empenhada e responsável, valorizando a intervenção da CDU; na Assembleia de freguesia de Vila Praia de Âncora vamos aumentar a nossa participação e garantir que os interesses da freguesia deixem a subalternidade ao executivo camarário; na União das freguesias de Moledo e Cristelo vamos assumir uma firme participação nesta nova organização, assim como na União das freguesias de Caminha (Matriz) e Vilarelho, núcleo territorial que integra a sede do município; e em Vilar de Mouros, território de importância especial e que mereceu o pior dos tratamentos depois da CDU ter sido afastada do executivo e que com o PSD se reduziu a coutada da Câmara Municipal, vamos inverter a situação e garantir que os vilarmourenses terão novamente a capacidade de decidir por si os seus interesses e as suas prioridades.
Vamos confiar na CDU! Vamos dar voz aos caminhenses dos vales do Âncora e Couro-Minho! A 29 de setembro vamos votar CDU sob as siglas do PCP-PEV!

Viva a CDU! VIVA O CONCELHO DE CAMINHA!